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Morrinhos -

Polícia Civil deflagra operação “Cristal Quebrado"

A Polícia Civil de Goiás, por meio do GENARC e do GIH de Caldas Novas, deflagrou nesta quarta-feira a Operação Cristal Quebrado, destinada à desarticulação de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e à lavagem de capitais na região. A ação contou com o apoio da Polícia Civil do Maranhão, da DEACRI/GO e de diversas unidades da 19ª DRP, incluindo a Delegacia Municipal, GEIC, DEAM, Central de Flagrantes e Delegacia de Morrinhos.

A investigação teve início após três prisões em flagrante que evidenciaram o alcance e a complexidade do grupo criminoso. Em 10/05/2025, uma mulher de 24 anos foi presa na Casa Cristal com aproximadamente 28 kg de maconha, armazenados no imóvel utilizado para locação de eventos e como fachada para o tráfico. Em 21/05/2025, um homem de 31 anos, que já possuía mandado de prisão em aberto por homicídio no Estado do Maranhão, foi detido com cerca de 10 kg de maconha, reforçando a continuidade operacional do grupo. Já em 30/08/2025, outro integrante, de 34 anos, foi preso em flagrante transportando aproximadamente 1.300 kg de maconha em um caminhão.

O aprofundamento das investigações revelou a existência de núcleos de liderança e execução, com divisão clara de tarefas entre os envolvidos. Verificou-se que o grupo movimentava valores totalmente incompatíveis com qualquer atividade lícita, utilizando imóveis e veículos em nome de terceiros, contas bancárias abertas por interpostas pessoas e mecanismos voltados à ocultação patrimonial. Ao todo, sete indivíduos foram identificados com funções específicas dentro da estrutura criminosa.

Diante das provas reunidas, o Poder Judiciário, por meio da 1ª Vara de Garantias da Comarca de Goiânia, deferiu cinco prisões preventivas (incluindo dois investigados que já cumprem prisão preventiva em outros processos), seis mandados de busca em Caldas Novas, um em Goiânia e um em Codó/MA, além do sequestro de dois imóveis e um veículo, bem como do bloqueio judicial de aproximadamente R$ 350 mil em ativos financeiros vinculados ao grupo.

A operação mobiliza oito equipes, incluindo uma equipe da Polícia Civil do Maranhão encarregada do cumprimento do mandado no endereço dos alvos centrais, entre eles um investigado que já havia sido preso naquele Estado por porte ilegal de arma de fogo, demonstrando seu elevado grau de periculosidade. O objetivo é interromper integralmente a atividade criminosa, coletar novas provas e neutralizar o patrimônio ilícito que financiava o esquema. Fonte/imagens: 19ª DRP Caldas Novas.

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