
Na manhã desta segunda-feira, 8, a Câmara de Vereadores de Goiatuba iniciou o último período legislativo de 2025 com uma pauta repleta de projetos de leis polêmicos oriundos do Poder Executivo.
Dentre os projetos, o de reforma da previdência municipal, o GoiatuaPREV, que previa mudanças profundas no instituto é o mais polêmico e mobilizou dezenas de servidores que comparecram na primeira sessão ordinária de dezembro, e, teve seus pareceres rejeitados por unanimidade, o que lhe retira da pauta.
A justificativa para a reforma é que o instituto municipal precisa se adequar à lei federal e também promover o seu reequilíbrio financeiro, que atualmente tem um déficit de quase R$ 1,5 milhão mês.
Segundo conseguimos apurar com uma fonte junto ao Poder Executivo, este déficit está sendo bancado pelo Tesouro Municipal que mensalmente tem feito aporte ao GoiatubaPREV, reduzindo a capacidade de investimento em projetos importantes do Governo Municipal.
Nossa equipe também conseguiu apurar junto ao Legislativo Municipal de que a reforma será inevitável, porém, sua rejeição aconteceu pelo fato de que durante as oitivas com os servidores, em encontros com representantes de cada setor, eles alegaram não concordarem com a proposta e que não foram convidados pelo Executivo para debater a reforma.
Com a rejeição do Projeto de Lei, ele volta ao Executivo. Os parlamentares acreditam que isto permitirá ao Governo Municipal se reunir com os servidores na construção de uma proposta que seja aceita pela maioria, produzindo um novo Projeto de Lei que chegará chancelado por todas as partes, só para receber a aprovação do Parlamento Municipal. Imagens: Adeídes R. Pereira/ Osmar Lopes.

Vereadores rejeitaram PL da reforma do GoiatubaPREV por unanimidade

Servidores marcaram presença na sessão que rejeitou PL da reforma do GoiatubaPREV
