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Opinião Romes- Goiatuba

Na opinião de hoje gostaria muito de destacar duas pessoas que foram fundamentais na minha carreira profissional. O colunista aqui do lado, Miguel Patrício (foto), e o radialista/empresário, Nilton Vitorino.

Eu, ainda adolescente e estudante no Educandário Poligonal, onde Miguel Patrício era professor de matemática e locutor na Rádio Goiatuba-AM, foi uns dos meus primeiros incentivadores para que eu tentasse a carreira de locutor. Miguel sempre foi um otimista e incentivador de pessoas. Não sei porquê, mas a simpatia desse homem contamina as pessoas e me tornou um rapaz de muita confiança.

Ele disse, vai! Você vai transformar o seu sonho em realidade. Eu fui e tinha na cabeça que queria ser locutor esportivo, meu sonho era ser narrador de futebol no rádio. Foi sugerido por Miguel Patrício que eu procurasse Nilton Vitorino no Supermercado Arco Íris. Lá eu teria a minha oportunidade. Dito e feito. O Nilton foi com a minha cara e começou a me treinar com um gravador de fita K-7. Fui treinado por vários meses, até ficar no ponto de ir ao ar na Rádio Goiatuba, AM 1.510, como repórter de campo. Mas antes disso tive que dar os primeiros passos como: programador musical e logo depois operador de áudio, o famoso sonoplasta.

Todo o processo que passei na Rádio Goiatuba, acordando às 4h da manhã para abrir a rádio e ser operador do programa do Zé Canoa e outros locutores. Foi muito bom para que eu chegasse à condição de cronista esportivo respeitado no Estado de Goiás. Tive poucas profissões na minha vida, fui auxiliar de mecânico na Oficina do Amaral e eletricista marcando ponto na Construtora Mendonça.

Aos 16 anos comecei a minha carreira e não parei mais. Da Rádio Goiatuba, passei por várias emissoras de rádios em Anápolis e Goiânia. Rádio América em São Paulo e ainda pela TV Tocantins de Anápolis e Serra Dourada em Goiânia. Na TV Serra Dourada tive o prazer de comandar o programa esportivo da emissora por 10 anos. Realizei o sonho de estar nas Copas da França (98), Coreia/Japão (2002) e Alemanha (2010). Agora o próximo passo será trabalhar na Copa de 2018 na Rússia pela Rádio 730 AM de Goiânia.

A 730 é uma das oito emissoras de rádios brasileiras a adquirir com antecedência os direitos de transmissão para a próxima Copa do Mundo. Trabalhar em um evento dessa grandeza é o ápice na carreira profissional de qualquer jornalista. Só quem vai, sabe o quanto é gratificante narrar uma Copa do Mundo. Em resumo, nada na vida acontece por acaso, só chegamos, onde queremos chegar, quando Deus coloca em nossas vidas pessoas como Miguel Patrício e Nilton Vitorino. A eles minha gratidão. Minha gratidão também ao Adeídes por me dar a oportunidade de expressar as minhas opiniões no Goiás Interior. Na próxima semana, vamos dar novas noticias no Azulão do Sul.

Goiás em queda livre

O Goiás pode entrar na história do futebol brasileiro de forma negativa, ou seja, sair da primeira divisão nacional, passar pela segunda e chegar á terceira. Parece ser impossível para um time com grandeza do Goiás. Mas já aconteceu com grandes times.

O Goiás tem o segundo maior orçamento da série B desse ano, atrás somente do Internacional e um dos maiores faturamentos em 2016. Verdade, o Goiás no ano passado teve um faturamento de 106 milhões de reais, maior que a maioria dos municípios goianos. Mesmo com esse tanto de dinheiro, o time esmeraldino não consegue ter um time competitivo e capaz de alcançar o acesso para 2018. Não vai conseguir! Primeiro precisar brigar duramente para sair da zona de rebaixamento e se conseguir ficar na série B, já será uma grande vitória para o Goiás.

A diretoria, através do presidente Sérgio Rassi pisou feio na bola. Contratou mal, demorou a tomar decisões e já trocou de técnico por quatro vezes na temporada. Sinal que algo saiu errado. Quando erramos no futebol, o preço a ser pago, é muito alto para os cofres do clube. Tudo que o presidente Sérgio Rassi ganhou nos anteriores, poderá ser perdido pelo fato de não estar na primeira divisão no próximo ano, já que a cota de televisão do clube, será cortada pela metade.


SÉRGIO RASSI- Pode ser tornar o primeiro presidente
a colocar o Goiás na terceira divisão

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