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Espaço do Leitor -

Novo: Espaço do leitor

Novo: Espaço do leitor

 

Padilha: Olá senhores redatores, gostaria de novamente agradecer a oportunidade de expressar minha opinião que foi mal interpretada, quanto a forma de agir dos conselheiros tutelares, me mandaram muitos emails ofensivos e até pelo rádio uma conselheira de certa forma respondeu o que eu havia escrito no jornal. Minha intenção foi meramente de ajudar a cidade, apenas dei opinião de que o conceito de dever dos conselheiros não estava correto. A conselheira que foi até a rádio disse o seguinte: “obrigação de pai e mãe é saber onde os filhos estão á noite se estão bebendo ou não, que os conselheiros não têm obrigação de ficar nas festas, nem nos lugares pra ver quem é menor de idade ou não”. Bem senhores leitores, então se eles não podem ajudar a fiscalizar como uma forma de ajudar muitos jovens que às vezes os pais na verdade nem se preocupam e até sabem que bebem e usam drogas, então quem vai fiscalizar a entrada de menores? Quem vai fiscalizar a venda de bebidas pra eles? Será que essa conselheira sabe de suas atribuições e não é comprometida com seu cargo? Veja o que está escrito em um site sobre atribuições do conselheiro tutelar: ECA ART. 98 “O Conselho Tutelar começa a agir sempre que os direitos de crianças e adolescentes forem ameaçados ou violados pela própria sociedade, pelo Estado, pelos pais, responsável ou em razão de sua própria conduta.”

 

Na maioria dos casos, o Conselho Tutelar vai ser provocado, chamado a agir, por meio de uma denúncia. Outras vezes, o Conselho, sintonizado com os problemas da comunidade onde atua, vai se antecipar à denúncia - o que faz uma enorme diferença para as crianças e adolescentes. O conselheiro não pode ficar de braços cruzados diante de certos fatos, como os que já relatei aqui, tem que fazer a diferença por que se não for pra ajudar os país acho até que não deveria ser remunerado, deveria ser voluntário, as vezes assim eles demonstrariam vontade de fazer a diferença. Muito obrigada, e espero que tenha deixado claro qual minha intenção e que os próximos conselheiros façam a diferença, que a sociedade fique satisfeita com o trabalho de vocês, que nossas crianças cresçam e sejam adultos responsáveis, e sabendo que a lei tem que ser cumprida se menor não pode beber, tem alguém ali pra fiscalizar e fazer valer a lei!

 

padilhaclissa@hotmail.com

 

 

 

Da Redação: A sociedade é um organismo vivo e só por esse motivo está sempre em movimento. Numa sociedade onde todos cruzamos os braços, padecemos todos. Mas numa sociedade ativa, atuante e que tem na família, na igreja, nos poderes constituídos e órgão ou conselhos representativos sua sustentabilidade, é inadmissível que crianças e adolescentes vivam a mercê da bebida, tráfico e uso de droga ou da prostituição infantil, como é público e notório nos dias de hoje.

 

Se não é função do Conselho Tutelar ser o guardião desses frágeis e indefesos (pelo menos perante a Lei 8.069/90), é pelo menos sua obrigação provocar os poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e Ministério Público e a própria sociedade para que criem políticas públicas integradas a fim de evitar a derrocada da nossa sociedade. Que também auxilie na procura dos responsáveis por esses menores, denuncie e puna os culpados, mas que também aponte alternativas. O que não vale é ver o fim de uma geração que está apenas começando.

 

Quanto ao espaço oferecido à leitora, também foi oferecido aos membros do Conselho Tutelar que nos procurou e ficaram de enviar NOTA a nossa Redação, todavia, até o fechamento das edições de nº 66 e 67 nada nos foi enviado. Boa sorte aos que assumirão os cargos na próxima semana.

 

 

 

 

 

 

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