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MEMÓRIAS - CORRIGINDO

Hoje a Coluna vai trazer à memória do leitor a história Cláudio Sousa dos Santos, o Cláudio, ala direita. Natural de Vianópolis, interior de Goiás e casado com Cleudsônia, com quem tem três filhas e dois netos e uma neta, Cláudio começou a jogar aos 12 anos de idade em sua terra natal e já aos 15 anos integrava o time da cidade.

Como tinha um irmão (Carlos Alberto) que jogava no Goiás, foi levado ao time esmeraldino e lá permaneceu por um bom tempo. A partir de 1980 se transferiu para o Atlético Goiano e já no segundo ano era titular absoluto e com vários títulos conquistados.

Em 1985 Cláudio foi emprestado ao Brasília Futebol Clube e disputou o Campeonato Candango. Depois começou a peregrinação. Foi parar no Mixto de Cuiabá (MT), chegando à final do certame de 86 diante do Operário de Várzea Grande (MT), mas ficou só com o vice-campeonato.

No final de 1986 chegou a Goiatuba, chegou e treinou, esperou e nada de contrato. Fechou as malas e vazou para Uberlândia (MG), disputando o Campeonato Mineiro no 1º semestre de 1987. Na segunda metade do ano voltou e acertou seu ingresso no Azulão do Sul, disputando o Seletivo para voltar a 1ª Divisão do Campeonato Goiano, no mesmo ano em que caíra para a Segundona. O Goiatuba foi campeão e Cláudio permaneceu para o ano seguinte.

Cláudio ficou até o final de 1989, colaborando muito para o ressurgimento do Goiatuba Esporte Clube. Já em 1990 voou para Recife (PE), onde acertou com o Santa Cruz, chegando ao título máximo do futebol pernambucano. De lá migrou para Santa Catarina e acertou com o Blumenau Esporte Clube. Nesse período o treinador Nelsinho Batista o viu jogar e tentou leva-lo para o Palmeiras, mas acabou não dando certo.

Em 1992, José Inácio conseguiu seu retorno ao Azulão. O Campeonato já em andamento e como Orlando Pereira não o conhecia, passou um tempo em observação, até entrar e se tornar titular absoluto. O Goiatuba com uma fortíssima equipe e estrutura de apoio comandada pelo empresário Reinaldo Coelho chegou ao título máximo do Goianão de 1992.

O jogador fincou o pé na cidade e ainda participou da conquista da Taça Íris Rezende Machado, seletivo para o Brasileirão da Série B. Já em 1995 recebeu proposta para jogar na Arábia Saudita, no All Riad, na capital e lá atuou por 3 anos. Nesse período disputou e ganhou a Copa da Federação, Copa do Vice-Rei e vice-campeão da Copa do Rei.

Em 1999 parou no Katar e lá conseguiu o vice-campeonato e a partir daí voltou ao Brasil. E para onde? Para o Goiatuba Esporte Clube. Durante 6 meses em 2001, participou da Segundona (o time havia caído em 2000). Nesse tempo o time subiu, mas Cláudio não recebeu seus salários até hoje.

Cláudio deixou o futebol profissional. Como bebeu água de Goiatuba, se enraizou aqui. Agora segue jogando apenas no amadorão, onde é vinculado ao Colorado e lá conquistou todos os títulos do time do empresário Toinzinho Paulista. Atualmente ele ocupa seu tempo cuidando de sua fazenda no São Domingos, nas margens do Rio Meia Ponte e de participar ativamente do esporte em nossa cidade. Cláudio lamenta muito a falta de gestão que destruiu o time desde 2010.

Bebeu água de Goiatuba fincou raízes e não saiu mais. Esse e apenas um breve resumo da história desse grande jogador.

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